Em setembro, Cachoeira, distante 120 km de Salvador, Bahia, será sede do II Encontro Brasil-Colômbia e do VIII Seminário de Pós-Graduação De Ciências Sociais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Localizada no recôncavo baiano, a cidade é uma das mais antigas e mais importante desde a colonização.






A partir do século XVII, os africanos escravizados vindos do Benin, antigo Daomé, Angola, Congo, aportaram nessas terras e foram obrigados a trabalhar nos engenhos, localizados, principalmente, às margens do Rio Paraguaçu. Lá, superaram as atrocidades impostas por colonizadores europeus e conseguiram preservar elementos das duas comunidades de origem.
Comida, vestimentas, arquitetura, religião, musicalidade são heranças ancestrais encontradas em Cachoeira ainda hoje. Mesmo que se tenha em Cachoeira uma predominância em sua extensão territorial uma arquitetura típica do padrão europeu, como a presença do Barroco, do Rococó, do Ecletismo, há também uma presença arquitetônica dos terreiros de candomblé, que tetantam manter ainda hoje, espaços que são conexões com a natureza.
Essses espaços são lugares sagrados para a prática da religião de matriz africana, sendo importantes pontos de preservação de outras características trazidas pelos africanos. É ali que a comida, o som dos atabaques, as vestimentas serão também elementares para a permanência da cultura africana no Brasil.
Hoje, sob olhar de pesquisadores, a história da cidade de Cachoeira é revisitada. Os registros ditos oficiais são avaliados e a oralidade torna-se também um dado importante para a construção do saber.
Últimos dias de inscrição para o II Encontro Brasil-Colômbia
e o VIII Seminário da Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRB
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